o perigo dos extremos
fica claro nas palavras,
nas escolhas falhas
impossibilitadas de flexão.
o perigo dos extremos
dá-se pela ausência de luz
ou por sua presença pura;
pela falta prática de alternância
ou por sua ruptura.
a beleza do equilíbrio
muitas vezes se faz oculta
pela privação de percepção
ou pela simples vontade de ser sempre
ausência ou presença,
estas que nunca cedem à união.